Taxa de fecundidade registra queda de 7% no Distrito Federal em 2022

De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o número de nascimentos teve uma redução de 7% entre 2021 e 2022 na região. Essa queda sucede uma redução de 10% observada no ano anterior. O estudo foi conduzido com mulheres entre 15 e 49 anos.

Em comparação com a taxa de fecundidade nacional, o Distrito Federal teve o menor número de nascimentos em 2021, com uma média de 1,45%. Por outro lado, o estado de Roraima registrou a maior taxa, com 2,40%.

Ao longo de uma década, de 2011 a 2021, o total de nascimentos de crianças com pais residentes no Distrito Federal diminuiu de 43.469 para 38.022, representando uma redução de 8.000 partos, de acordo com o levantamento.

Em relação à faixa etária, a maior queda foi observada entre mulheres de 15 a 19 anos, cujo número de filhos nascidos vivos caiu de 50 para 24 a cada mil mulheres, uma redução de 53%.

No entanto, contrariando essa tendência, houve um aumento de 23% no número de nascimentos de filhos de mulheres entre 40 e 44 anos durante a última década.

Por que está ocorrendo uma queda no número de nascimentos?

Segundo o IPEDF, essa diminuição no número de nascimentos é influenciada por diversos fatores, incluindo:

Avanços nos métodos contraceptivos;
Maior participação das mulheres no mercado de trabalho;
Busca por obter maior nível de educação;
Mudança de prioridades em relação à maternidade para algumas mulheres.

Mulheres de baixa renda tendem a ser mães mais jovens

Apesar da queda acentuada na taxa de fecundidade entre as mulheres mais jovens, o IPEDF observa que o número de filhos nascidos de mães entre 15 e 29 anos ainda é maior nas regiões administrativas de menor renda.

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